Alteração de peso (efeito “sanfona”), gestação, fatores genéticos, sedentarismo e envelhecimento são os principais fatores relacionados às alterações na região abdominal.

Que aspectos devem ser examinados no abdômen?

Excesso de pele, cicatrizes ou estrias, presença de hérnias, gordura localizada e flacidez da parede muscular são as principais alterações que podem ser encontradas no abdômen. IMC (índice de massa muscular) e bioimpedância são também elementos importantes na avaliação de candidatos à cirurgia de abdômen e mini abdômen. O peso ou sobrepeso do paciente deve ser também levado em conta uma vez que a abdominoplastia não é uma cirurgia de emagrecimento e sim de modelação corporal.

Que tipos de cirurgias existem?

O tipo de tratamento dependerá das características desta área. Se houver excesso de pele, esta deverá ser removida. Músculos flácidos ou afastados determinam alterações na parede abdominal e contorno corporal e podem ser corrigidos na cirurgia. O afastamento muscular é de nominado diastase. Com o avanço das técnicas, novas opções menos invasivas e com menos cicatrizes estão sendo utilizadas.
Além da cirurgia clássica, pode-se utilizar a mini-abdominoplastia, a lipoabdominoplastia e, mais recentemente, o uso da lipoaspiração a laser (mini abdômen a laser) associada com retirada de pele e tratamento muscular.

Como é a lipoabdominoplastia ou mini abdômen a laser?

Esta técnica utiliza o laser para tratar a gordura localizada e estimular o colágeno. O procedimento tem as mesmas indicações de uma plástica tradicional porém costuma ser menos traumático. Há retirada de pele e a parede muscular, se necessário, pode ser corrigida.

Há cicatrizes? E a recuperação?

O tamanho e localização das cicatrizes dependerá da sobra de pele e flacidez abdominal. Duas a três semanas após a cirurgia deve-se evitar fazer força ou dirigir. A recuperação costuma ser tranquila sem maior desconforto.